quinta-feira, 17 de julho de 2014

GAMES

Desde quando ficar on-line virou um comportamento de risco ou um vício?
Os Games em relação a ser um vício há muitas controvérsias entre os especialistas sobre isso. Na Ásia, já se admite que muitos dos adolescentes já estão viciados nos games, sendo que os asiáticos estão na frente em relação ao problema.
 
A cultura da Coréia do Sul é caracterizada pelos lendários Cibercafés chamados de “PC bangs” (uma espécie de lan house). Esses Cibercafés oferecem acessos à internet barata, continua e de alta velocidade a milhares de jovens que querem jogar os games o dia todo ou até a noite toda.
 
 
Com tudo isso não é difícil entender por que foi nesses locais que a febre dos jogos fugiu do controle, os jovens relatam que “jogar é muito bom, melhor que estudar”. No documentário  relata que houve até morte por causa desse vicio, onde os jogadores ficaram horas jogando sem comer ou dormir. Pessoas pararam de estudar e/ou trabalhar para jogar, a situação fugiu totalmente de controle (http://www.youtube.com/watch?v=5tdd_9s0UZQ).

O governo Coreano encomendou ao psiquiatra um estudo sobre o vício na internet. O psiquiatra Ahn Dong Hyun falou que “cerca de 90% dos jovens coreanos usam a internet no dia-a-dia. Dentre eles cerca de 10 a 15% estão no grupo de risco.”

As descobertas do psiquiatra tornaram a Coréia do Sul o país um dos primeiros a tratar a questão como distúrbio psiquiátrico. Na tentativa de ajudar esses jovens o governo abriu centros de tratamentos gratuitos por todo o país com o objetivo de diminuir o tempo que os adolescentes gastam na frente do computador.

No Brasil, há algumas clínicas para tratar desse tipo de problema, como o hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo , “conforme a página da instituição diz, não somente a internet, mas também vídeo games são motivo de vício de muitas pessoas”(http://dependenciadeinternet.com.br/).

Contudo, como saber se já esta viciado? quais são os sintomas? sobre a dependência? os tipos de tratamentos? por que viciamos? para responder essas perguntas disponibilizamos um link do tecmundo : http://www.tecmundo.com.br/internet/3970-tratamentos-para-vicio-em-internet.htm

Nos Estados Unidos a situação não está muito diferente da Coréia do Sul, muitos americanos lutam contra essa compulsão dos games. Uma jogadora conta que “Fiquei viciada em 1 hora. Fiquei completamente imersa nesse mundo. Tudo é faz de conta, mas é impressionante. Eu não conseguia parar. Literalmente eu jogava sem parar.”

As pessoas jogam esses jogos porque na maioria dos casos estão cansados da própria vida, então vêem a oportunidade perfeita de ter outra vida, que não precise se preocupar com contas para pagar, chefe enchendo a paciência, falta de tempo, etc. Podemos constatar isso no relato de um jogador de Word of Warcraft:
 
“Quando você joga um jogo como este (Word of Warcraft), vive experiências impossíveis no mundo real. Os jogos dão as pessoas uma poderosa segunda vida. Durante a história do ser humano, não dava para mudar muito, se você nascia camponês, era isso. Se eu dissesse “você vai ser camponês a vida toda, mas pode entrar em outro mundo para ser rei”, quem não iria jogar?”
 
Philip Rosedale, Criador Second Live diz que “Estamos isolados uns dos outros e do mundo. Quando nos reunimos num mundo virtual, nos tornamos mais sociáveis, conectados e dependentes uns dos outros. Num mundo virtual, a sensação de estar perto faz com que nos comportemos melhor do que por e-mails ou por bate-papos.”

Rosedale tem uma visão idealista do mundo virtual, onde ele acredita que alienação criada pela tecnologia será resolvida com mais tecnologia. Contudo em nossa visão por um lado quanto mais se cria tecnologia mais as pessoas se afastam,pois a cada vez mais para falar com alguém não precisar está perto.

No documentário vemos que a maioria desse jogadores nem se conhecem na vida real mais por passarem tantas horas no mundo virtual acabam se conhecendo melhor do que se fossem pessoalmente. Parte dessas relações acabam virando romances e até casamento. Cerca de  1/3 das jogadoras conheceram um parceiro no jogo. 



 
 
 
Algumas das companhias desses jogos  fazem convenções uma vez ao ano onde vão jogadores de todos os lugares. 
 
 
 
Nesses encontros vão pessoas fantasiadas dos personagens dos jogos que chamados de cosplay, como podemos ver esse vídeo http://www.youtube.com/watch?v=6M8jp6ZyhjM.
 Essas pessoas se reconhecem pela voz é impressionante.
 
 
 
 Concordamos que tudo que é demais é prejudicial, mas usado com consciência  é   benéfico , prazeroso e pode até ajudar na vida amorosa. É bom de vez enquanto sair um pouco dessa vida conturbada e agitada em que vivemos mas temos que saber balancear a hora de lazer e a vida real.




 

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